Brasília - Vinte e nove cidades do Maranhão ficarão sem o repasse do Ministério da Saúde para programas de Atenção Básica, no mês de abril. Açailândia encabeça a lista dos municípios com irregularidades no cadastro de profissionais dos PSF’s.
O dinheiro serve para pagar agentes comunitários de saúde e manter o estado informado sobre ocorrência de doenças. Somando todas as cidades, pelo menos 3.500 agentes estarão sem receber salários.
Como o Ministério paga R$ 532 para cada profissional, a saúde do Maranhão perdeu, segundo o Ministério, aproximadamente R$ 1,9 milhão.
Segundo a portaria Nº. 713, de 5 de abril, foram encontradas irregularidades no cadastramento das equipes do Programa de Saúde da Família (PSF). Ou seja, prefeituras não informaram dados corretos no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). Mensalmente, cada gestor deve dizer a quantidade de agentes e repassar as informações colhidas por eles, sobre a saúde da população.
No Maranhão, existem quase 16 mil agentes comunitários de saúde. Mas não são só eles que saíram prejudicados. O artigo 1º da portaria suspende "a transferência de incentivos financeiros referentes ao número de equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e de Agentes Comunitários, da competência financeira de fevereiro de 2010, nos municípios com irregularidades no cadastro de profissionais", diz o texto.
Abaixo, os municípios que tiveram os repasses suspensos:
Itinga do Maranhão,
Açailândia, Bacabal, Bacabeira, Belágua, Buriticupu, Cajari, Capinzal do Norte, Carutapera, Centro do Guilherme, Centro Novo do Maranhão, Fortaleza dos Nogueiras, Graça Aranha, Imperatriz, Lago dos Rodrigues, Lima Campos, Mata Roma, Matões, Montes Altos, Paço do Lumiar, Parnarama, Passagem, Franca, Pedreiras, Peri Mirim, Pinheiro, Santa Helena, São Félix de Balsas, Turilândia, Urbano Santos.
FONTE:http://www.wiltonlima.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário sobre qual quer matéria postada.
Ou mande sua matéria para e-mail: beminformada.itinga@gmail.com