segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Vale Caixão

As civilizações antigas já registravam a preocupação com a morte. No Egito, por exemplo, os faraós construíam seus próprios túmulos, para onde carregavam ainda em vida seus tesouros e seus pertences. Preocupavam-se com a preservação do próprio corpo, magistralmente embalsamados enquanto aguardavam o julgamento de Ozires para a passagem para a outra vida.

Até os escravos, após uma vida de árduo trabalho na construção dos templos, eram enterrados dentro dos mesmos túmulos dos faraós para não desvendarem os segredos dos tesouros ali guardados.

No Maranhão, persiste nos dias de hoje o costume das famílias mais pobres, sobretudo aquelas que vivem no Interior, da aquisição, ainda em vida, do caixão de defunto. Existem funerárias que chegam a oferecer até consórcio de caixão. Essa prática é tão comum que as pessoas acabam convivendo, com muita naturalidade, com a presença do caixão guardado sob o teto das próprias casas.

Em Itinga do maranhão a Câmara de vereadores já provou projeto de lei permitindo a doação de caixão aos defuntos. Mas essa preocupação toda é porque não tem atendimento no Hospital Santa Cristina e a maioria do povo que não pode se deslocar para Açailandia ou Imperatriz morrer e, por isso a LEI de doar caixões, pois é para não deixar o povo com seus entes querido mortos, enquanto se faz propaga política como nome do defunto

É quase certo é que o defunto não ficará desabrigado.

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